Desc: América e Eu: Dirigido por David Bradbury. Com David Vine. O cineasta australiano David Bradbury tem ido e vindo aos Estados Unidos nos últimos quarenta anos. Ativista político de um grupo de um homem só que sempre viaja com sua câmera, Bradbury, duas vezes indicado ao Oscar, conseguiu facilmente entrar em ação e começar a filmar em oito cidades dos EUA nos três meses que antecederam a surpreendente eleição de Donald Trump, em 2016. Bradbury estava filmando o protesto dos índios nativos americanos em Standing Rock quando a América acordou com a notícia. A América já foi ótima. Em grande parte devido ao trabalho árduo e à inovação do seu povo... e à exploração dos recursos e do trabalho de outros para obter maiores ganhos. America and Me narra como os falcões regressaram ao ninho da própria América, 40 anos depois de Ronald Reagan ter defendido as teorias económicas de Milton Friedman e dos seus infames Chicago Boys. America and Me entrevista veteranos das guerras fracassadas da América para manter o Império, vai para a sarjeta com os sem-teto para descobrir como é a vida nas ruas, fala com uma freira que foi violada pela junta militar na Guatemala sob as instruções de um Operativo da CIA, vai à fronteira entre os EUA e o México, onde Trump planeja construir o Muro, expõe a conexão mortal entre a sede da CIA em Langley, Virgínia, e a base de espionagem da CIA, Pine Gap, na Austrália, responsável pela morte de centenas de crianças e adultos em ataques de drones ....e termina em Standing Rock, onde guardas de segurança privados transformaram cães em manifestantes não violentos e pulverizaram maça à queima-roupa. Bradbury usa momentos reveladores de seus primeiros filmes rodados à beira do Colosso Americano - Nicarágua No Pasaran, Chile Hasta Cuando? (a ditadura de Pinochet), Frontline (sobre a guerra do Vietname) e South of the Border (o movimento New Song e a política radical versus a ditadura na América Central), para contextualizar a sua crítica à propensão americana para o Império.